A nova convocação da seleção brasileira evidencia a insegurança de Mano Menezes. Ele já está há mais de um ano no comando e não tem um time, uma base. Sua espinha dorsal, na verdade, é a mesma de Dunga, com Júlio César, Lúcio, Ramirez e Robinho, em torno dos quais gravitam as mais esdruxulas experiências.
A novidade agora, além de Ronaldinho Gaúcho, são Marcelo, na lateral-esquerda – no lugar do até então intocável André Santos; e Hulk, na vaga de Fred, o maior consumidor de caipirinhas de saquê de todo o planeta.
Ronaldinho Gaúcho poderia ter ido para a Copa América. Chega agora para tentar salvar a pátria, como aconteceu nas Olimpíadas, quando foi chamado por imposição de Ricardo Teixeira.
Mano Menezes poderia levar Kaká, que é um patrimônio do futebol brasileiro. Ele está precisando disso, até para resgatar a autoestima. Seria muito mais sensato investir em Kaká do que insistir em Fernandinho, Luiz Gustavo e outros menos votados.
Faltou também o ex-sãopaulino Hernanes, hoje na Lázio. O cara joga muito mais do que Ralf e Elias, juntos, mas entrou na lista negra por causa da expulsão no amistoso contra a França. Pura pirraça do treinador.
Bom, o amistoso contra Gana é numa segunda-feira e, se não serve para nada (a não ser para atrapalhar os clubes em duas rodadas do Brasileirão), pode ser a gota d’água para o nosso comandante. Um novo tropeço pode ejetá-lo da cadeira rapidinho.
E tem muita gente torcendo por isso.
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